segunda-feira, 28 de janeiro de 2013
Msdos
O DOS, sigla para Disk Operating System ou sistema operacional em disco[1] é um acrónimo para vários sistemas operativos intimamente relacionados que dominaram o mercado para compatíveis IBM PC entre 1981 e 1995, ou até cerca de 2000 caso sejam incluídas as versões de Microsoft Windows parcialmente baseadas em DOS 95, 98 e Me.
Os sistemas relacionados incluem MS-DOS, PC-DOS, DR-DOS, FreeDOS, PTS-DOS, ROM-DOS, Novell DOS, Caldera OpenDOS, entre vários outros.
Apesar do uso difundido, nenhum deste sistemas era chamado apenas por "DOS" (designação apenas dada a um sistema operativo para um mainframe IBM da década de 1960 sem qualquer relação com os demais). Um vasto número de sistemas operativos de disco não-x86, sem qualquer relação entre eles, continham "DOS" na sua designação, e são frequentemente referidos simplesmente como "DOS" quando se discute as máquinas que os usavam (exemplos incluem AmigaDOS, AMSDOS, ANDOS, Apple DOS, Atari DOS, Commodore DOS, CSI-DOS, ProDOS, e TRS-DOS). Apesar de oferecerem muitas das mesmas funções do sistema operativo para os seus respectivos computadores, programas que corressem nalgum destes sistemas operativos geralmente não corriam noutros.
A IBM precisava de um sistema operacional para usar como padrão em sua nova linha de produtos, os PCs (Personal Computers, computadores pessoais) de 16 bits e tencionava comprar o sistema CP/M desenvolvido por Gary Kildall. Inicialmente, o pessoal da IBM contratou Bill Gates (que na época desenvolvia interpretadores da linguagem BASIC), acreditando que ele detinha os direitos sobre o CP/M; Gates desfez o equívoco e encaminhou-os para a Digital Research, cujo dono era Kildall. Não houve acordo entre as partes, particularmente no tocante aos valores, e a IBM voltou a procurar Bill Gates, que ainda não tinha nenhum sistema operacional pronto para oferecer. Gates, contudo, lembrou-se de Tim Paterson, programador da SCP, que havia desenvolvido o QDOS (posteriormente, 86-DOS). Ele entrou em contato com a SCP e comprou os direitos sobre o 86-DOS por (supostamente) US$ 50.000.
Pouco depois, Bill Gates contratou Tim Paterson, o desenvolvedor do QDOS, para trabalhar na Microsoft (onde ele ficou entre maio de 1981 até abril de 1982). Com algumas modificações no 86-DOS, surgiu o MS-DOS (MicroSoft Disk Operating System) o qual rapidamente dominou o mercado dos IBM-PC compatíveis. O ponto chave aqui foi a decisão de Gates, na época, em vender o MS-DOS para fabricantes de computadores com o objetivo de que estes pudessem incorporá-lo ao seu hardware, ao contrário da tentativa de Kildall de vender o CP/M individualmente (por preço mais alto) para usuários finais.
O DOS é um sistema operativo de single-user e single-task, com funções básicas de kernel não-reentrantes: só podem ser usadas por um programa de cada vez. Há uma excepção com programas TSR, e alguns TSR podem permitir multitasking. Contudo, continua a haver um problema com a kernel não-reentrante: sempre que um processo requer um serviço dentro do kernel do sistema operativo (chamada de sistema), não pode ser interrompido por outra requisição até a primeira ter sido terminada.
O DOS possui nativamente uma interface de linha de comandos através do seu interpretador de comandos, command.com, porém não existe apenas uma versão do DOS. A mais conhecida e popular é o MS-DOS, da Microsoft (por isso, as iniciais MS). Outros sistemas são os PC-DOS, DR-DOS e, mais recentemente, FreeDOS. Com o aparecimento das GUIs desenvolvidas primariamente por Douglas C. Engelbart, ou seja interface gráficas, como por exemplo o Microsoft Windows 1.0 e o Common Desktop Environment(CDE), o MS-DOS ficou em segundo plano, mas não foi esquecido. Hoje em dia temos inclusive diversos emuladores como o DOSBox que nos permitem rodar os antigos programas feitos para o DOS identicamente em qualquer máquina como antigamente. Também existe uma alternativa livre chamada "FreeDOS".
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